Rogério Alves: Tem coisa que a gente ouve e ver, mas não acredita.

FELIPE CAMARÃO COMEMORA TAXA DE ANALFABETISMO.
Rogério Alves, advogado - Em pleno século XXI, o atual vice governador do Maranhão, secretário estadual de educação Felipe Caramarão se diz otimista porque o Censo Demográfico de 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que, em 2010, a taxa de analfabetismo de pessoas de 15 anos ou mais no Maranhão chegou a 20,8% e em 2022, o número baixou para 15,5%.

“Sempre que deparo com esses números tenho a certeza de que precisamos melhorar os nossos índices educacionais, mas ao mesmo tempo fico otimista porque percebo que as ações executadas pelo Governo do Estado, no sentido de avançar na alfabetização das pessoas e também combater o analfabetismo, estão sendo positivas. Esses números têm um significado valioso e seguiremos com ações efetivas para melhorar cada vez mais a educação do nosso estado." Disse o secretário Camarão.

No país, os dados do Censo 2022 mostram que, dos 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam. Assim, a taxa de analfabetismo nacional foi de 7,0%., enquanto que, no Maranhão é mais que o dobro da média.

Veja bem, esses números, ao meu ver, não são "valiosos", mas sim "vergonhosos".

É positivo ver que houve uma redução na taxa de analfabetismo no Maranhão de 2010 para 2022, de 20,8% para 15,5%. No entanto, é importante lembrar que ainda há um longo caminho a percorrer para garantir educação de qualidade e igualdade de oportunidades para todos os cidadãos. Não podemos esquecer que o atual secretário é o mesmo que segue a frente da educação a quase 10 anos.

É fundamental investir não apenas em diminuir o índice de analfabetismo, mas também em melhorar a qualidade do ensino oferecido, garantindo acesso e permanência na escola para todas as pessoas, independentemente da sua idade.

Além disso, é crucial pensar em estratégias para combater as desigualdades sociais e regionais que contribuem para a persistência do analfabetismo em certas regiões, como no caso do Maranhão. É preciso investir em políticas públicas eficazes que promovam a inclusão e o desenvolvimento educacional de forma ampla e sustentável.

A redução da taxa de analfabetismo é um passo na direção certa, mas é necessário um comprometimento contínuo e abrangente por parte das autoridades e da sociedade em geral para alcançar uma educação de qualidade para todos e, assim, promover o desenvolvimento social e econômico do estado do Maranhão.

Sem educação não há desenvolvimento duradouro.

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