Rogério Alves: quem paga a conta do vírus?

Rogério Alves, advogado - Não estou dizendo que não foi importante pagar, mas depois de torrar bilhões de reais com o auxílio emergencial o governo já está se preparando para mandar a conta.
É a criação do imposto sobre transações eletrônicas, proposto pelo Ministério da Economia.
Tudo não passa de uma jogada eleitoreira que joga fora o projeto liberal de Paulo Guedes. O governo pretende criar o tributo como forma de compensar a desoneração da folha de pagamentos e custear o Renda Brasil, programa social do governo Jair Bolsonaro que vai substituir o Bolsa Família. É o famoso “dar com uma mão e tira com a outra”.
Apesar de haver enviado para o congresso, o governo pretende congelar a proposta de reforma tributária para não desgastar a imagem do presidente, que está em alta com a nova política do “chapéu de couro”. A história recente do país mostra que a discussão de reformas tributárias no Congresso é um processo longo até que se alcance consenso.
Depois de quase dois anos de governo, Bolsonaro amarga diversas derrotas: perdeu o discurso de combate à corrupção quando Sérgio Moro pediu demissão; está amargando a pior avaliação mundial de combate ao coronavirus, com mais de 120 mil mortos; e por fim, A equipe econômica de Guedes pediu demissão em massa e lhe deixou sozinho e sem projeto.
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