Decisão simples, mas correta...

Agora sim...
O prefeito de Bacabal, pecuarista José Alberto Oliveira Veloso, tomou hoje pela manhã, quarta-feira, 01 de abril, uma decisão simples, mas correta. A TV Mearim, através do programa Ronda da Cidade, fazia mais uma das suas muitas campanhas com cunho humanitário.
Dessa vez a emissora se esforçava para conseguir recursos e donativos para a menor Mikaelle de Lima Pereira, de 10 anos, portadora de poliomielite, que ver sua síndrome se agravar com do crescimento dos ossos da face e de crescentes e fortes dores de cabeça.
Mikaelle já havia dado entrada em busca de tratamento na rede municipal de saúde, sendo que não teve o seu problema diagnosticado, passando a fazer parte da longa lista de espera de um instrumento chamado de tratamento fora de domicílio (TFD) de o mês de junho do ano passado sem conseguir ser encaixada.
Em meio ao programa que exibia repetida vezes a grave situação que Mikaelle vive e exortava a comunidade bacabalense a ajudá-la o prefeito José Alberto Oliveira Veloso ligou para a emissora e fez uma doação, de cunho pessoal, da ordem numerária de 200 reais. Pouco, talvez, para o grave drama que a sua munícipe vive.
Mas o prefeito foi além e, se cumprir o assegurado, abre uma nova dinâmica na forma de como se fazer saúde pública em Bacabal. Veloso garantiu a entrada de Mikaelle de Lima Pereira na lista de pessoas que são atendidas pelo TFD, não apenas na lista de espera.
O fato me lembrou as muitas conversas e divagações que travo com o advogado Rogério Alves, desde muito tempo. Campanhas humanitárias como essas são são feitas pelas emissoras de TV locais, muito especialmente pela TV Mearim, por pura omissão de todos os gestores que se sucederam, até hoje, como prefeitos de Bacabal desde que esse tipo de comunicação começou a ser explorado no município.
A decisão mais correta e simples é essa: o município assumir o ônus do seu munícipe. E o gestor ainda pode fazer uma boa média de marketing como Veloso fez hoje. Garanto que não aconteceu nenhum tipo de dano ao princípio da impessoalidade.

Por Abel Carvalho

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