Rogério Alves, advogado - Na noite desta sexta-feira, 28 de junho, por volta das 23 horas, Antônio Carlos dos Santos Filho, de 39 anos, foi levado ao hospital municipal Benito Mussoline, em Vargem Grande, após ser alvejado com três tiros.
O crime tem características clássicas de execução: um homem em uma moto disparou e fugiu. A vítima, que era usuária de drogas, foi atendida, mas não resistiu e morreu.
Esse cenário é comum em muitas cidades brasileiras, refletindo a grave crise das drogas no país. O consumo de drogas não só destrói vidas, mas também alimenta a violência e sobrecarrega os serviços públicos de saúde e segurança.
A questão sobre se os usuários de drogas devem ser alvo de proteção do Estado ou deixados à própria sorte é complexa. Argumenta-se que a saúde e a segurança públicas devem intervir para tratar e proteger esses indivíduos, pois a dependência química é uma doença que necessita de tratamento e reintegração social.
Abandonar esses indivíduos poderia aumentar ainda mais a violência e os problemas sociais, enquanto um enfoque baseado na saúde pública e na reintegração social pode trazer benefícios a longo prazo.
O debate envolve considerações éticas e práticas sobre como melhor abordar o problema das drogas, balanceando o uso de recursos públicos e resultados esperados.
Vejam que no caso ilustrado houve uma mobilização da polícia, de médicos e enfermeiros de um hospital público para atender um usuário de drogas que, provavelmente foi morto por um traficante.
É o Estado se ocupando de individuos que não pagam impostos, enquando isso, os serviços não são suficientes para atender os trabalhadores.
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