Lourival Cunha: A SOS Vida já realizou 168 ações educativas em faixa de pedestre

Lourival Cunha, engenheiro e advogado
- A SOS VIDA realizou dia 13/06/24 a 168ª ação educativa em faixa de pedestre. O local da atividade foi a faixa localizada defronte as escadarias do CEPRAMA, próximo à barragem do Bacanga, em São Luís.

Como de costume nessas ações, foram dadas orientações verbais aos pedestres e ciclistas, distribuídos panfletos educativos e exibidas as faixas com o lema da Campanha educativa que é: A VIDA PASSA PELA FAIXA DE PEDESTRE.

ENTENDA O QUE É DISTÂNCIA DE FRENAGEM
Você sabe o que é uma distância de frenagem? De acordo com Wilson Parisotto, professor e coordenador dos cursos de Engenharia Mecânica e Produção do UniBrasil, a distância de frenagem corresponde ao espaço percorrido por um carro ou moto até o momento em que o veículo para completamente.

Segundo o professor, entender como a distância de frenagem funciona pode diminuir drasticamente o risco de colisões.

A velocidade do veículo, por exemplo, possui um efeito crítico na distância da frenagem. Ao dobrar a velocidade do veículo, por exemplo, a distância da frenagem quadruplica.

“Um sistema de frenagem em boas condições e tecnologias, como o ABS (sistema de frenagem anti-bloqueio), por exemplo, pode reduzir a distância de frenagem”, diz o professor.

Outros fatores que devem ser considerados são as condições climáticas. Parisotto aponta que estradas ou ruas molhadas, com óleo ou, ainda, com pedregulhos, areia ou cascalho podem exigir uma distância da frenagem maior, pois nesses cenários a aderência dos pneus fica comprometida.

“O tempo de reação do motorista antes de iniciar a frenagem também influencia a distância total para parar o veículo, embora isso tecnicamente seja parte da distância de parada (que inclui o tempo de reação mais a distância de frenagem)”, ressalta Parisotto.

Como acontece na prática?
Depende muito do tipo de sistema de freio utilizado, do peso e da sua distribuição no veículo.

“Em carros modernos, o ABS ajuda a manter o controle do veículo, evitando o bloqueio das rodas e permitindo uma frenagem mais eficiente, especialmente em condições adversas”, ressalta o professor.

Entretanto, no caso das motocicletas, além do tipo de sistema de frenagem, vale considerar a aderência dos pneus e a técnica de frenagem do motociclista.

“A frenagem em motos requer uma coordenação cuidadosa entre o freio dianteiro e traseiro para evitar derrapagens e manter a estabilidade do veículo. Motos modernas frequentemente vêm equipadas com ABS para ajudar a manter o controle durante uma frenagem brusca”, explica Parisotto.

De acordo com o professor, com um carro viajando a 80 km/h, por exemplo, em uma estrada em perfeitas condições, a distância de frenagem será de aproximadamente 40 metros.

“Se a mesma situação ocorre em uma estrada molhada, por exemplo, essa distância pode aumentar para cerca de 60 m. Em uma moto, a distância de frenagem a 80 km/h pode ser ligeiramente menor que a de um automóvel, devido ao menor peso. Porém, exige mais habilidade do piloto para evitar derrapagens e manter a estabilidade”, ressalta.

Quais são as comparações práticas médias de distância de frenagem?
Na comparação abaixo, Parisotto lista a distância de frenagem ideal para cada veículo, considerando condições ideais:
Moto a 80 km/h: a distância de frenagem pode ser em torno de 30 m a 40 m em condições ideais.
Carro a 80 km/h: a distância de frenagem é geralmente em torno de 40 m a 50 m em condições ideais.
Ônibus a 80 km/h: a distância de frenagem pode ser superior a 60 m, devido ao peso e à distribuição de carga.
Caminhão a 80 km/h: a distância de frenagem pode facilmente ultrapassar 80 m, especialmente se o caminhão estiver carregado.

A qualidade dos pneus também influencia
A qualidade e a durabilidade dos pneus são fatores críticos e podem afetar diretamente a eficiência da frenagem de um veículo.

“Para garantir uma melhor eficiência de frenagem, é essencial manter os pneus em boas condições através de inspeções regulares e manutenção adequada. Por exemplo, a verificação dos pneus, inspeção da banda de rodagem, alinhamento e balanceamento. E, por fim, o rodízio de pneus”, finaliza Parisotto. Fonte:portaldotransito.com.br

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (Lei nº 9.503/97)
Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.

A VIOLÊNCIA DO TRÂNSITO TEM JEITO, é só as autoridades implementarem os remédios eficazes: Educação para o Trânsito, Fiscalização ampla e rigorosa e uma boa Infraestrutura das vias.
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