Rogério Alves: Má-Fé! Nem todo mundo é empregado.

Entregador que buscou vínculo com posto de gasolina é condenado
Rogério Alves, advogado - Relatórios evidenciaram que o autor utilizou argumentos falsos para fundamentar sua pretensão, como alegar que iniciou como entregador em abril de 2019, quando na verdade começou em agosto de 2020.

um entregador do aplicativo Zé Delivery pediu pra ser considerado empregado de um posto de gasolina para o qual prestava serviços.

Alegou que foi admitido sem registro para realizar serviços de motoboy e que o estabelecimento unilateralmente determinava todos os parâmetros da prestação de serviços e a dinâmica da atividade econômica, como o preço das corridas, a seleção de motoboys, o tempo estimado de entrega e o padrão de atendimento.
Ele ainda argumentou que tinha pouca autonomia e estava sujeito a perder o emprego caso não aceitasse essas determinações. Portanto, pleiteou na Justiça o reconhecimento do vínculo empregatício.

A conversa estava bonita e parecia que o dono do posto não ia escapar de uma indenização, mas os tempos mudaram e a justiça do trabalho já não está mais tão cega. Percebeu que os relatórios de entrega provavam que o Motoboy tinha liberdade para prestar serviços a outros empregadores e negou o vínculo do espertalhão, estabelecendo ainda o pagamento de multa por má-fé.

Aos empresários, contratem advogados e sigam suas orientações. Isso pode lhe economizar uma fortuna em indenização. Os advogados Matheus Schier Brock e Eduardo Ruthes Bilobram atuaram na defesa do posto de gasolina.
Processo: 0000714-98.2022.5.09.0652

BOLA DENTRO. DINO CONTRA APOSENTADORIA COMPULSÓRIA PARA CORRUPTO.
Todo mundo já sabe que nesta quinta-feira (22), o senador Flávio Dino (PSB-MA) vai vestir a toga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mas ele pretende marcar sua passagem pelo senado federal e apresentar ao menos cinco propostas de emenda à Constituição.

Uma delas, segundo informou no X (antigo Twitter), irá propor o fim das aposentadorias compulsórias de militares, juízes e promotores como forma de “punição” àqueles que forem condenados por cometer delitos graves.

Dino quer como punição máxima a expulsão do serviço público e sem aposentadoria compulsória.

“Não há razão para essa desigualdade de tratamento em relação aos demais servidores públicos que, por exemplo, praticam crimes como corrupção ou de gravidade similar”, diz o senador.

O futuro ministro do Supremo ressalta que, em algumas carreiras, quando do cometimento de infrações administrativas graves, o servidor público é transferido para a inatividade, ou seja, é retirado da ativa, mas permanece recebendo remuneração a título de “aposentadoria”.

Aposentadoria desse jeito é prêmio e não punição. Tomara que o Congresso Nacional aprove tal medida e não fique só no projeto, como milhares de outro.

Bola dentro, Dino.

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