Rogério Alves: Você conhece um CAC?

Rogério Alves, advogado - Mesmo que você não conheça a sigla CAC, certamente já ouviu falar nessa nova "modinha" da classe média brasileira. Estamos falando de Caçador, Atirador e Colecionador (CAC.

Esse grupo tem facilidade para adquirir registro de armas e munições no Brasil. Daí é fácil imaginar que o número de armas e munição nas mãos dos CACs explodiu no Brasil nos últimos quatro anos. E de quem é a culpa ?

Tudo se deu em decorrência de uma série de decretos do presidente Jair Bolsonaro que ampliou os direitos da categoria. O número de integrantes da categoria cresceu de 117 mil em 2018 para mais de 673 mil até junho de 2022, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Por decreto, o presidente aumentou o limite de armas e munição a integrantes da categoria. Atualmente, atiradores podem ter até 60 armas e comprar 180 mil por ano; antes o limite máximo era de 16 armas e 40 mil cartuchos. Por isso, o arsenal nas mãos da categoria passou de 350 mil armas em 2018 para mais de 1 milhão.

É claro que aquela galera que posta "arminha" nas redes sociais deve está exultante e comemorando aos gritos: yiiirra.

MAIS SOBRE ARMAS E CACs.
Li nas redes sociais e resolvi reproduzir. São boas perguntas e merecem uma reflexão.
Eu não consigo entender tanta gente "colecionando" armas. Fetiche isso?
E os caçadores? Q animais eles caçam com elas? Por acaso temos safáris no Brasil?
E os atiradores? Será q a polícia precisa contratar essa gente p suprir os quadros?
Armas causam mortes.

TST elege três mulheres para compor lista tríplice
Desembargadoras foram escolhidas para vaga destinada à magistratura decorrente da aposentadoria do ministro Renato de Lacerda Paiva
Portal TSTFranciane Meleu - O Pleno do Tribunal Superior do Trabalho elegeu, nesta quarta-feira (21), em votação por escrutínio secreto, o nome de três desembargadoras, que vão compor a lista para o preenchimento da vaga aberta no TST destinada à magistratura, decorrente da aposentadoria do ministro Renato de Lacerda Paiva. Essa é a segunda vez na história do Tribunal que a lista é composta apenas por mulheres. De um total de 25 candidatos, sendo 19 homens e 6 mulheres, foram escolhidas as desembargadoras do trabalho Joseane Dantas dos Santos, do TRT da 21ª Região (RN), Ana Paula Pellegrina Lockmann, do TRT da 15ª Região (Campinas/SP), e Liana Chaib, do TRT da 22ª Região (PI).

A partir de agora, a lista será encaminhada à Presidência da República para a indicação de um dos nomes. Depois, a escolhida será sabatinada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, e, após a aprovação pela CCJ, o nome será submetido ao plenário da casa legislativa antes da nomeação.

Igualdade e inclusão
Atualmente, o TST tem o maior número de mulheres, entre os Tribunais Superiores, em sua composição. De um total de 27 cargos, 6 são ocupados por elas, uma representatividade de 22%. Para o presidente do TST, ministro Emmanoel Pereira, a formação de uma lista com três desembargadoras mostra a importância que a atual gestão do TST dá para as questões de gênero, de igualdade e de inclusão. "São gestos e ações que simbolizam a importância da mulher no âmbito do Judiciário brasileiro. O TST se uniu em nome dessa busca por igualdade”, concluiu o presidente.

Pereira parabenizou, ainda, todas as ministras e ministros do TST pela escolha de uma lista feminina para a apreciação da Presidência da República e destacou a importância da união e do companheirismo entre todos os membros da corte na construção de um país mais justo e solidário.

Magistradas indicadas

Desembargadora Joseane Dantas dos Santos atua na Justiça do Trabalho desde 1984. Inicialmente, ocupou o cargo de servidora do TRT da 6ª Região, à época com jurisdição dos estados de Pernambuco, da Paraíba e do Rio Grande do Norte.

Em 1993, Joseane foi aprovada em concurso e assumiu cargo de juíza substituta do TRT da 21ª Região (RN). Em janeiro de 2005, a juíza assumiu a titularidade da 7ª Vara do Trabalho de Natal onde permaneceu até sua posse como desembargadora do TRT-RN, em junho de 2013.

A Desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockmann ingressou na magistratura do trabalho em 29/1/1993, quando assumiu o cargo de juíza do Trabalho substituta no TRT da 2ª da Região (SP). Foi promovida por merecimento à juíza titular da 55ª Junta de Conciliação e Julgamento de São Paulo em outubro de 1994. Ingressou no quadro de juízes titulares do TRT da 15ª Região (Campinas/SP) em 14/12/1994, por permuta. Foi promovida a desembargadora pelo critério de merecimento, em 9/6/2010. Ocupa o cargo de corregedora regional do TRT da 15ª Região e de vice-presidente do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho, biênio 2021/2022.
A Desembargadora Liana Chaib ingressou na magistratura do trabalho em 17/5/1990, quando assumiu o cargo de juíza do Trabalho substituta no TRT da 22ª Região (PI). Foi promovida por merecimento à desembargadora Regional em 7/6/2001 e ocupou o cargo de presidente da 3ª Junta de Conciliação e Julgamento de Teresina em dezembro de 1999. Ocupou os cargos de vice-presidente e corregedora-regional no biênio 2012/2014 e de presidente do Tribunal Regional nos biênios 2004/2006 e 2018/2020. Acesse o blog do advogado Rogério Alves clicando AQUI.

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