Rogério Alves, advogado - Na última terça-feira, 10, em coletiva, o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a situação do Brasil em relação ao novo coronavírus e disse que “tem que deixar de ser um país de maricas”.
A fala recebeu muitas críticas de políticos e de artistas, principalmente por causa do descaso e da homofobia cometida.
O apresentador e ex jogador de futebol, Craque Neto questionou:
"Quando o presidente fala que somos um país de maricas, como é que você pode acreditar no povo?
Como você pode acreditar que o povo, um povo trabalhador, que nós estamos passando uma má fase 'desgranhenta'.
As pessoas arrebentando pra trabalhar, quantas pessoas não perderam emprego?
Nós somos um povo de maricas? "
O que eu penso...
Hoje você sorri, faz piada e aplaude o presidente, o seu "mito", mas lembre-se de que antes era só o povo maranhense que era boiola e você achou engraçado; agora é todo o povo brasileiro que é maricas e você diz que o presidente é autêntico. Amanhã não se sabe o limite de um racista declarado.
Enquanto a PGR não honra sua função pública e processa o presidente, eu vou aqui fazendo o meu julgamento: o senhor deve desculpas a nação brasileira, presidente.
E para o leitor que concorda com a verborragia preconceituosa de Bolsonaro fica o meu veemente repúdio: você tem todo direito de votar no presidente que quiser, mas não tem direito de apoiar nenhum ato de preconceito racial, portanto, cala-te.
A GUERRA ESTÁ ABERTA
Que o senador Weverton Rocha pretende ser candidato a governador do Maranhão todo mundo já sabe. A pergunta é se será com ou sem o apoio do governador Flávio Dino. Há quem aposte em uma guerra fria.
Essa resposta começa a ser dada com o segundo turno da eleição municipal em São Luís. Duarte é o candidato do governador e Neto Evangelista (DEM) mesmo sendo da base do governo, declarou apoio a Braide. Resta saber se o presidente do DEM Jucelino Filho concorda com a decisão?
A mesma coisa fez o deputado Carlinhos Florêncio (PCdoB) que desconhece o direcionamento de seu líder (Flávio Dino) e também resolveu apoiar Braide.
Mas não se enganem, não haverá nenhum rompimento declarado ainda, pois 2022 ainda está longe e ninguém quer perder a boquinha do governo do estado.
Uma coisa é certa, PDT e DEM terão espaço próprio nas eleições gerais de 2022. Só resta saber se sozinhos ou se farão uma aliança com o PL de Maranhãozinho, mas isso já é outra história. Leia outros artigos do advogado Rogério Alves Clicando AQUI.
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