Costinha e Jurinha, de quem será o legado? |
Só para citar um exemplo do desprendimento político de Jura Filho, quando o senador João Alberto conseguiu empurrar o nome dele como candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Zé Reinaldo, Jura estava sumido e não atendia a ligação nem do próprio João Alberto, que queria contar a novidade para ele. Dr. João ligou desesperado.
Consegui falar com Jura, até hoje não entendi como, e pedi para ele ligar para o senador. Por essas e outras que a política saiu de Jura. Como bem diz o presidente Sarney "o político nunca deixa a política. A política é que deixa o político".
Voltando a Roberto Costa, a oportunidade que ele teve foi se eleger para o seu primeiro mandato. Como Jura se reelegeu, mas efetivamente está fazendo tudo diferente. Costa, que já pregou cartazes de campanha para Jura nas ruas de Bacabal, começou herdando o que Jura refugava, cabos eleitorais, líderes comunitários e até amigos.
Herdou também o staff colorido que Jura mantinha, e Roberto Costa o mantém até hoje, o prestígio com João Alberto, a sociedade em uma emissora de TV e, continua a fazer uma coisa a qual Jura se recusa firmemente: carregar a pasta de Dr. João.
Por fim Roberto Costa herdou a adoção política.
Agora, embora vá perder o seu grande feudo político e financeiro, o Detran - Ma, Costa se prepara para fazer uma último agrado para o senador João Alberto Sousa: se candidatar e se eleger prefeito de Bacabal, coisa que Jura Filho também não conseguiu perdendo fragorosamente para Zé Veira quando tentou.
O baralho colorido de Costa está lançado...
Quanto a Jura Filho, não se preocupe, ele está escalado como futuro financiador da campanha de Roberto Costa.
Por Abel Carvalho