Lourival Cunha: Dia Mundial do Trânsito - diretores da SOS Vida e ACIB reúnem-se para verificar providências para o evento

Lourival Cunha, engenheiro e advogado - Diretores da SOS VIDA e da ACIB – Associação Comunitária do Itaqui-Bacanga, reuniram-se para checar as providências já realizadas e as que deverão ser tomadas para a consecução do evento celebrativo pelo DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO, que ocorrerá no dia 16/11/25 (terceiro domingo de novembro) na Av. dos Portugueses, do Bacanga ao Anjo da Guarda, em São Luís.

A reunião foi boa e houve várias deliberações importantes.

Participaram da reunião: o Presidente e Diretor de Eventos da SOS VIDA, Lourival Cunha e Francisco Oliveira, respectivamente. Pela ACIB, o Presidente, Júlio Pinheiro, a vice-presidente, Moisilésia, a Diretora Ruth , a psicóloga Karine, entre outros.

O TRÂNSITO ROUBA TEMPO, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA, ALERTA PROFESSOR DA USP
Congestionamentos prolongam a exposição à poluição, afetam o sono reforçando a urgência por transporte coletivo sustentável e cidades mais equilibradas.
O trânsito das grandes cidades, especialmente em São Paulo, não é apenas um desafio de mobilidade. Ele representa uma perda significativa de tempo, um risco à saúde e um fator de desigualdade social.

A análise foi feita pelo médico patologista Paulo Saldiva, professor da Universidade de São Paulo (USP), em sua coluna Saúde e Meio Ambiente, transmitida pela Rádio USP.

Conforme o especialista, o trânsito impacta a vida dos cidadãos em diversas dimensões.

“Ele nos rouba tempo, não só de sono, pois precisamos acordar mais cedo, mas também de descanso e de outras atividades, porque chegamos mais tarde em casa.

E, mesmo quando chegamos, ele continua nos incomodando, seja pelo barulho constante, seja pela alteração do nosso humor”, destacou.

O ruído que não para
Para Saldiva, o barulho do tráfego é um dos problemas menos visíveis, mas de grande impacto.

“O ruído subliminar que percorre as ruas estimula a cóclea, prejudicando a qualidade do nosso sono”, explicou.

Além disso, dirigir em uma metrópole como São Paulo dificilmente é uma experiência agradável, o que interfere diretamente no bem-estar psicológico dos motoristas.

Mais tempo no trânsito, mais poluição no corpo
Apesar dos avanços regulatórios e da melhoria da qualidade veicular, que reduziram as concentrações de poluentes no ar, o professor lembra que isso não se refletiu da mesma forma na saúde dos cidadãos.

Isso porque o tempo gasto no trânsito aumentou.

Saldiva fez uma comparação didática.

“É como se antes tivéssemos uma concentração alta de poluição, semelhante à vodca, mas ingeríssemos apenas um copo.

Hoje, a concentração é menor, mas passamos tanto tempo expostos no trânsito que a dose total inalada pode ser ainda mais prejudicial”.

Com a saída das indústrias das áreas centrais, o trânsito tornou-se a principal “chaminé” das cidades, emitindo gases e partículas nocivas não só pela combustão dos veículos, mas também pela ressuspensão de poeira e do solo.

O impacto desigual
Outro ponto ressaltado pelo professor é a desigualdade social relacionada à exposição aos poluentes.

Pessoas de menor renda, que em geral vivem mais longe do trabalho, passam mais tempo no deslocamento e, consequentemente, inalam mais poluição.

“Isso afeta diretamente a dignidade da cidadania.

São pessoas que perdem tempo de descanso, de estudo e de convivência familiar, além de terem a saúde mais prejudicada”, observou.

Estudos realizados na cidade de São Paulo mostram que até mesmo em não fumantes é possível identificar, nos pulmões, pequenas marcas escuras — uma espécie de “tatuagem” deixada pela poluição.

Sustentabilidade em pauta
Saldiva conclui com um alerta sobre a necessidade de mudanças urgentes nos padrões de mobilidade urbana.

“Não há como ser sustentável quando utilizamos cerca de 2 mil quilos de lata para transportar 70 quilos de ser humano. O tempo é de reflexão e mudanças”, afirmou.

A mensagem do especialista reforça o papel das políticas públicas e das escolhas individuais na busca por cidades mais humanas, menos poluídas e mais equilibradas.

A íntegra da fala pode ser ouvida na coluna Saúde e Meio Ambiente, apresentada pela jornalista Sandra Capomaccio na Rádio USP. Fonte: https://www.portaldotransito.com.br

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (Lei nº 9.503/97)
Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, conforme previsto no art. 65:

Infração - grave;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo até colocação do cinto pelo infrator.

A VIOLÊNCIA DO TRÂNSITO TEM JEITO, é só as autoridades implementarem os remédios eficazes: Educação para o Trânsito, Fiscalização ampla e rigorosa e uma boa Infraestrutura das vias.Leia semanalmente a coluna SOS Vida na edição impressa dos sábados do Jornal O Imparcial
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