
O caso central da condenação envolve o suposto uso de credenciais de terceiros para acessar indevidamente sistemas internos do Judiciário — o que os ministros do STF entenderam como prática de desinformação institucional e grave violação da democracia. Zambelli também é investigada por atos relacionados à incitação contra o Estado Democrático de Direito.
Dias após a condenação, a deputada deixou o país, passando primeiro pelos Estados Unidos e afirmando, por meio de nota, que pretende se fixar na Itália, país onde possui dupla cidadania. A Procuradoria-Geral da República (PGR) já solicitou a prisão preventiva da parlamentar, e a Justiça brasileira poderá pedir ajuda da Interpol, caso se confirme o status de foragida.
A saída repentina de Zambelli reforça uma tendência observada entre aliados próximos de Bolsonaro: o isolamento jurídico e político. Assim como outros ex-integrantes do núcleo bolsonarista, a deputada enfrenta agora o peso das instituições que ela mesma passou anos a deslegitimar. E ao contrário do que prometia o discurso patriótico que a levou à fama, sua ausência em território nacional sinaliza fuga e não resistência.
OPINIÃO
Os aliados do Capitão Bolsonaro estão sendo abandonados, um a um, e o seu legado será o de histeria e desilusão.
A direita brasileira precisa encontrar um novo rumo e virar as costas para o golpismo. O primeiro passo é a punição dos líderes e não de todos que pediram intervenção federal.
Só a verdade poderá libertar os incautos.
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