Família Salazar vai processar o município e o SAMU de Bacabal por atendimento improvidente

O Boletim de Ocorrência lavrado na delegacia.
A demora de aproximadamente 03 horas para o antedimento e traslado da matriarca Maria da Conceição Moraes Salazar, que enfrentava sérios problemas de saúde e precisava ser tratada em uma unidade de maior porte e melhores condições clínicas na capital do Estado, São Luís, motivou a família Salazar - nativa de São Luís Gonzaga e uma das famílias mais influentes de todo o médio Mearim -, a processar civilmente o Município de Bacabal, assim como o seu Serviço Móvel de Urgência (SAMU), por atendimento improvidente, em razão do atraso ter provocado o agravamento do quadro de saúde da paciente, hoje internada em um hospital ludovicense.
Nesse sentido um dos integrantes da conceituada família, o médico Raimundo Nonato Moraes Salazar lavrou Boletim de Ocorrência, na Delegacia de São Luis Gonzaga, registrando que fez contato com o SAMU de Bacabal solicitando o atendimento, que ouviu da direção do órgão a informação de que uma ambulância dotada das devidas condições de translado seria encaminhada, mas, que, em seguida a direção mudou de posição informando que seria necessário que o médico postulasse o serviço diretamente ao secretário municipal de saúde ou ao prefeito da cidade.
Raimundo Salazar se recusou ao fazer esse tipo de contato argumentado que o SAMU é um bem público, cujo deslocamento é demandado pelo estado de gravidade da saúde do paciente, e que, diante da recusa, comunicou então, o fato a uma de suas irmãs, a desembargadora Ângela Moraes Salazar. A desembargadora, por sua vez, também fez contato com a direção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Bacabal, sendo que a direção da unidade manteve o posicionamento já explicado ao médico Raimundo Salazar. Salazar fez constar também o Boletim que a presença da ambulância e a remoção de sua mãe só aconteceu depois de 03 horas de decorrido o pedido de socorro. A Matriarca Maria da Conceição Moraes Salazar convalesce em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um dos hospitais da capital do Maranhão.






D. Maria da Conceição Moraes Salazar sendo transferida para São Luís.

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