


Como de costume, na ação houve orientações verbais aos pedestres e ciclistas, distribuição de panfletos educativos e exibidas faixas com o lema da campanha: A VIDA PASSA PELA FAIXA DE PEDESTRE.
A atividade contou com a colaboração do CEREST (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, da Secretaria de Estado de Saúde).
COMPORTAMENTO NO TRÂNSITO: COMO AS EMOÇÕES E A PERSONALIDADE AFETAM A SEGURANÇA VIÁRIA
De acordo com especialistas em psicologia do trânsito, entender esses comportamentos é o primeiro passo para agir de forma mais segura e responsável ao volante.
É impossível ignorar a influência que nossos comportamentos têm no dia a dia, especialmente quando se trata de algo tão delicado quanto a segurança no trânsito.
A pressão da vida cotidiana, somada a aspectos da nossa personalidade e educação, pode resultar em atitudes que, muitas vezes, comprometem a nossa própria segurança e a dos outros motoristas e pedestres.
De acordo com especialistas em psicologia do trânsito, entender esses comportamentos é o primeiro passo para agir de forma mais segura e responsável ao volante.
Comportamentos que comprometem a segurança viária
Existem diversas formas de condutores agirem no trânsito, muitas das quais são guiadas por emoções intensas ou características da personalidade. Entre os principais comportamentos de risco estão:
Ansiedade: o condutor ansioso tende a cometer erros de percurso e se desorienta facilmente. Ou seja, o que gera mais frustração e agrava a ansiedade, criando um ciclo negativo que aumenta o risco de acidentes.
Raiva e Agressividade: a raiva e o comportamento agressivo no trânsito são comuns e perigosos. Condutores raivosos podem agir de forma impulsiva e descontrolada, realizando manobras arriscadas que podem resultar em colisões graves.
Competitividade: o trânsito não é uma competição, mas o espírito competitivo de algumas pessoas pode levar a corridas e ultrapassagens perigosas, colocando todos os envolvidos em risco.
Euforia: a euforia, seja pela ingestão de substâncias como álcool ou drogas, ou por emoções extremas, pode causar perda de controle e desatenção, frequentemente culminando em acidentes.
Medo e insegurança: o medo pode ser um aliado, ajudando na avaliação de riscos, mas também pode paralisar as reações adequadas em situações de emergência. Já a insegurança leva muitos motoristas a buscar reconhecimento ao volante, o que os leva a se arriscar em manobras ousadas.
Distração e pressa: a pressa constante e a distração (como falar ao celular ou ouvir música) são algumas das atitudes mais comuns e perigosas. Condutores que estão sempre atrasados acabam realizando manobras impensadas, ignorando as regras de segurança no trânsito.
Depressão e pessimismo: pessoas em estados emocionais frágeis, como a depressão, podem não ter energia para reagir adequadamente às situações do trânsito, resultando em decisões lentas ou inadequadas, que frequentemente resultam em acidentes.
Reconhecendo os sinais de comportamento de risco
Entender que os comportamentos de risco podem estar relacionados a questões emocionais ou psicológicas é fundamental para prevenir sinistros de trânsito. Reconhecer esses padrões em nós mesmos, ou em outros motoristas, é o primeiro passo para tomar atitudes mais responsáveis.
Autocrítica e honestidade: a chave para uma direção mais segura está em ser honesto consigo mesmo. Reconhecer maus hábitos e buscar alternativas mais responsáveis é essencial.
Buscar ajuda profissional: se perceber que comportamentos emocionais estão afetando sua segurança no trânsito, procurar ajuda especializada é uma atitude sensata.
O apoio de profissionais pode ser crucial para lidar com questões como ansiedade, raiva e depressão, evitando que esses fatores comprometam sua integridade e a dos outros.
Segurança começa com a conscientização
Para Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito, embora todos nós possamos, ocasionalmente, apresentar um desses comportamentos no trânsito, a diferença está em como lidamos com isso.
“O comportamento de risco, muitas vezes, é resultado de reações automáticas que não são avaliadas em sua totalidade. Com autocrítica, reconhecimento das próprias falhas e, se necessário, a ajuda de um profissional, é possível adotar um comportamento mais seguro e responsável no trânsito, contribuindo para um ambiente mais seguro para todos”, conclui. Fonte: https://www.portaldotransito.com.br
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (Lei nº 9.503/97)
Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais veículos:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir;
Medida administrativa - retenção do veículo e recolhimento do documento de habilitação.
A VIOLÊNCIA DO TRÂNSITO TEM JEITO, é só as autoridades implementarem os remédios eficazes: Educação para o Trânsito, Fiscalização ampla e rigorosa e uma boa Infraestrutura das vias.
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