Rogério Alves, advogado - Depois da reabertura política e o advento da constituição de 88 a direita brasileira foi desaparecendo e abrindo para uma onda progressista.
Com a decepção de grande parte dos brasileiros com a corrupção desenfreada do PT durante os anos Lula/Dilma, valores como pátria e família se juntaram às vozes anti corrupção.
Para a infelicidade da nação esse discurso foi usurpado por um populista sem escrúpulos, que sempre foi um parasita na política nacional, mas que abrigou a desesperança de 68% dos eleitores em 2018.
Após 4 anos de desgoverno, direita e esquerda se uniram para tirar Bolsonaro do cenário político, evitando assim qualquer ressaca em 2026.
Mas, e a direita, como vai se comportar com Lula de volta à presidência e Bolsonaro fora da disputa por 8 anos?
Não vai dar para esperar ele voltar por que o projeto da esquerda é contemplar o agro negócio (base bolsonarista), sem perder a admiração do MST e outros movimentos de esquerda.
No campo religioso, as pautas de costumes do governo vai se adequar ao discurso evangélico, mantendo as pastorais católicas.
Então o que vai restar para os políticos de direita, sem Bolsonaro?
Não vai dar para viver só da defesa das armas, nem cabe mais o discurso anticorrupção (os dois lados já se mostraram imensamente corruptos).
A direita tem medo de manter a imagem de Bolsonaro viva na política e não ter espaço para sobreviver fora do bolsonarismo, mas não pode ficar calada esperando a esquerda ressuscitar suas bandeiras, enquanto se apropria de algumas pautas da direita.
Vou acompanhar atentamente.
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