Rogério Alves: O senado tem o poder para não aceitar o Ministro do STF?

Contra Alcolumbre, senadores querem retirar sabatina de André Mendonça da CCJ
Rogério Alves, advogado - Senadores que apoiam a indicação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal articulam alternativas para destravar sua sabatina no Congresso. Os parlamentares vão pedir ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que leve o caso diretamente para o plenário, informa o colunista Lauro Jardim.
A indicação está travada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Há três meses, o presidente do colegiado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), resiste a agendar uma data. O líder do governo, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), começou a reunir assinaturas para mostrar que a maioria da CCJ apoia Mendonça.
Criticado, Alcolumbre divulgou nota em que se diz “perseguido”, afirma que não cede a “chantagem” e indica que a sabatina não é prioridade.
O que aconteceu: Alcolumbre e Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) travaram uma dura conversa na última segunda-feira durante almoço na mansão do filho do presidente em Brasília. Alcolumbre se queixou de declaração de Jair Bolsonaro e cobrou retratação.
Bastidores: Os últimos dias só agravaram o nó político que impede a análise da indicação ao STF, e uma série de jantares que reuniram ministros, senadores, ministros de tribunais e advogados acabou levando à disseminação geral da impressão de que o nome de Mendonça já não se sustenta, conta Vera Magalhães.

Fazendo 'tempo' da pandemia Zé Lopes grava seu primeiro EP
Abel Carvalho - Aproveitando a clausura da pandemia, o cantor e compositor Zé Lopes recorreu ao violão e à Santa e velha inspiração para compor novas músicas. "Foram tantas, vários ritmos e diversos assuntos", revela o compositor.
Além das autorais, ele ainda teve luxuosas parcerias, que, com todo controle, lhe renderam prêmios, como o Primeira Lugar no II Festival de Toadas do Boi da Lua em São Luís, com "A lua é as quatro estações do amor"; uma parceria e interpretação de Walasse Godinho e agora, também primeiro lugar, no Festival de Música de Pedreiras, com "De água, terra barro e poesia", com a parceria e interpretação de Manu Lopes.
Zé Lopes foi selecionado no projeto Pátio Aberto e gravou para a Vale, o show Tambor de crioulo, que foi lançado mundialmente com muito sucesso.
Ainda sob cuidados sanitários, para comemorar os 101 anos de Bacabal, Zé Lopes e Marcus Maranhão montaram a Live "Parabéns Bacabal", que ficou marcada pelos trabalhos autorais e também, pela dupla cantar sucessos de compositores locais. A Live foi a que mais arrecadou.
Ainda no mundo das lives, Zé Lopes fez para a Secretária de Estado da Cultura, quatro participações no projeto #Conexão Cultural. A produção do artista bacabalense foi tao grande, que veio à sua cabeça, a ideia de gravar o seu primeiro EP*.
"São seis canções, três autorais e três em parceria com Manu Lopes. Pedi para o produtor e arranjador Jesiel Bives que desse uma sonoridade mais eletrônica para as músicas, mas, quando ouviu os reggaes, resolveu, usar os instrumentos à vera".
Zé Lopes ainda capta apoio de amigos para a finalização do seu trabalho e já colaboraram, o Senador João Alberto, Deputado João Marcelo, Jodeildo Vieira (Bolinha), Antônio Trabulsi Sobrinho, Hermano Nogueira, Nivaldo, Erivelton Lago, Luis Carlos , Jackson Leite, Raimundo Emiliano (Meló), Leonardo Lacerda, Rafael Luiz, Cesar Bombeiro, Cloenaldo Bill, Rômulo Nascimento Costa, Rômulo Nogueira, Jackito Lago, Gonçalo e Paul Getty.
"Os trabalhos estão acontecendo naturalmente. As bases estão ficando prontas e os músicos gostaram muito e, por isso estão dando tudo de si para que fique o melhor possível", reitera o compositor.
O EP, que ainda não tem um título oficial, traz um Zé Lopes moderno unido ao tradicional e ousou bastante ao compor lambada, charme, roots, ska, ragga e balada.
"É um orgulho pra mim fazer o primeiro EP desse maravilhoso artista. Já tocava suas músicas em São Paulo quando era da banda Manu Bantu. Hoje tenho a honra de produzir suas canções", frisa o produtor Jesiel Bives.
Zé Lopes acabou de compor, em parceria com Gilvan Mocidade e Walasse Godinho, um Samba de enredo que concorrerá na Favela do Samba, para o Carnaval 2022.

O que é um *EP?
A sigla EP vem do inglês "extended play", usada para um disco longo demais para ser um single, geralmente com duas faixas, e curto demais para ser um LP, ou "long play", de cerca de doze músicas.
Um EP é considerado 1-3 músicas com uma música de pelo menos 10 minutos de duração e um tempo de execução total de 30 minutos ou menos. Ou um EP é considerado 4-6 músicas com um tempo de execução total de 30 minutos ou menos. Acesse o Blog do Dr. Rogério Alves clicando AQUI.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem