Oposição fica sem representação na câmara de vereadores de Bacabal e situação perde um integrante

 
Os vereadores Alex Abreu (Republicanos), Maurício Silva (PROS), Professor Gusmão e Feitosa (Solidariedade) - todos eleitos pelo grupo de partidos que deu apoio a candidatura do subsecretário de Estado de Indústria, Comércio e Energia, Expedito Rodrigues Silva Junior, e que até o último dia 07 de junho formavam a chamada Bancada da Oposição na câmara municipal, além de Anderson Viana (PL), eleito pelo grupo de partidos que apoiou a candidatura vencedora do atual prefeito Edvan Brandão de Farias (PDT), formalizaram, via ofício encaminhado a Mesa Diretora da Casa, o que eles mesmos denominaram como Bancada Independente, deixando sem representação formal no Poder Legislativo bacabalense o grupo encabeçado pelo subsecretário de Estado. Viana, por seu turno, desfalcou em um membro a Bancada Governista.
Os vereadores agora ditos 'independentes' argumentam no ofício que "vivemos em uma democracia consolidada, onde defendem a transparência, a eficiência, a economicidade e o respeito ao dinheiro público. Temos princípios claros e bem definidos e iremos agir de acordo com eles, avaliando projeto a projeto".
Contudo os quatro ex-liderados de Expedito Júnior não explicaram os motivos de dar fim a representação oposicionista da câmara de vereadores, não expuseram qualquer razão ou causa para a tomada da decisão. O mesmo comportamento teve Anderson Viana, agora 'independente', ao não relevar as razões para deixar o grupo que apoia o governo.
O novo bloco, que já foi apelidado de 'centrinho de Bacabal', na câmara municipal, pode crescer em pelo menos mais um integrante, ou, perder no mínimo dois, dentro do jogo político, a depender de como serão mexidas as pedras dentro do tabuleiro e de qual a partida vai ser jogada.
A bancada governista ainda é formada pela maioria absoluta da Casa e é composta pelos vereadores Serafim Reis (MDB), Valdivan da Bela Vista (PDT), Reginaldo do Posto (PDT), Alberto Sobrinho (PSC), Fernando da Lusiana (PDT), Melquíades Neto (MDB), Nathália Duda (MDB), Professor Markim (PSC), Dedê da Tresidela (PSC), Venâncio do Peixe (PDT) e Regilda Santos (PL), totalizando 11 parlamentares.
O prefeito Edvan Brandão pode contar, também, com a minerva, se necessário, do voto do presidente da Mesa Diretora, vereador Manuel da Concórdia (PDT), que tem direito a votar quando a matéria exigir, para sua aprovação, voto favorável de dois terços ou da maioria absoluta dos membros da Câmara, e/ou no caso de empate, nas votações públicas e secretas.
Sem bancada representante, embora representado partidariamente pelo Solidariedade, Expedito perde a voz no Parlamento ao ficar sem a unidade política dos seus agora ex-liderados.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem