Especialistas defendem exame toxicológico para motoristas profissionais

Especialistas apontam que veículos pesados
são responsáveis por 38% dos acidentes.

Lourival Souza, engenheiro - Especialistas defenderam o exame toxicológico para motoristas profissionais em audiência pública na Câmara dos Deputados realizada na última terça-feira (22).
Na opinião da maioria dos especialistas ouvidos pela comissão especial que analisa as mudanças no Código Brasileiro de Trânsito, a realização do exame ajuda a salvar vidas e é fator de redução de risco para condutores de veículos, passageiros e pedestres.
O Projeto de Lei 3267/19, apresentado pelo Poder Executivo, propõe mudanças em alguns pontos do Código, podendo torná-lo menos rigoroso. Apenas o representante do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Luiz Pazetti, relativizou a eficiência do exame laboratorial, que analisa cabelos ou pelos de motoristas com carteira profissional para apontar se houve uso de drogas nos últimos seis meses.

Custos
O representante do Denatran considerou que o custo dos exames para a sociedade (R$ 763 milhões, em 2018) é alto. Pazetti propôs ao Congresso a regulação legal dos chamados “drogômetros”, aparelhos usados pela fiscalização de trânsito para constatar se o motorista se encontra sob o efeito de drogas. A punição para o motorista flagrado pelo aparelho tem punição de 12 meses sem dirigir e multa de aproximadamente R$ 3 mil.
O deputado Fabio Henrique (PDT-SE) questionou o uso do dispositivo como mecanismo de prevenção.
“Me parece que o Denatran quer, com a mudança no Código de Transito, dizer: use droga, provoque acidente, mate, só reze para não ser flagrado. Porque você retira o caráter da prevenção: o exame.”

Caminhoneiros
De acordo com estatísticas apresentadas pelo presidente da Associação Brasileira de Toxicologia, Renato Dias, a frota de veículos pesados representa 4% da frota de veículos, mas está envolvida em 38% dos acidentes automobilísticos.
O representante dos caminhoneiros na audiência, José Fonseca Lopes, reconhece que o problema atinge especialmente transportadores de soja, que precisam realizar jornadas excessivas de até 24 horas para não cair em listas negras dos contratantes.
O exame toxicológico é obrigatório desde 2017 para todo motorista profissional. De lá para cá, com o teste válido, os acidentes caíram 34% entre caminhoneiros e 52% para ônibus, de acordo com números da “SOS Estradas”. Fonte: portaldotransito.com.br

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO - CTB (Lei nº 9.503/97)
Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá efetuar ultrapassagem.

SOS VIDA ARTICULA COM O PACTO PELA PAZ PROVIDÊNCIAS PARA O DIA MUNDIAL DAS VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO
O Presidente e Diretores da SOS VIDA PELA PAZ NO TRÂNSITO reuniram dia 22.10.2019 com o Coordenador Executivo do Pacto pela Paz da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, Dicival Gonçalves e seu assessor Tenente PM José Jorge Pereira, buscando apoio para a realização da celebração do DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO, que ocorrerá dia 17.11.2019(terceiro domingo de novembro, instituído pela ONU).
Na avaliação de Lourival Cunha, Presidente da SOS VIDA, a reunião foi muito produtiva.
Ficou acertada uma nova reunião com a participação dos Presidentes e Vice-Presidentes dos Conselhos Comunitários de São Luis para o dia 30.10.2019, a fim de buscar uma maior mobilização de populares dos bairros para participarem do supracitado evento.

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