IBGE E IMESC tratam do censo 2020 e discutem acerca de limites territoriais de FN

A reunião aconteceu na câmara municipal de Fortaleza dos Nogueiras, cujo presidente Antônio Félix, dias atrás já havia relatado ao IMESC divergências nos limites territoriais do município.
Alex Limeira, Gazeta Online



Plateia: Josiane ao centro.
Josiane: A correta informação da população fará com que a coleta seja precisa.
Essas reuniões já são praxe sempre que estar para iniciar um novo censo, “seja ele demográfico ou agropecuário”, informa Francisca Josiane Mendes de Sousa, coordenadora de área da regional de Balsas, que abrange 13 municípios.
A reunião aconteceu na segunda-feira (16) na câmara municipal de vereadores, cujo objetivo foi informar à população a importância de conceder corretamente as informações para que a coleta seja precisa. “A gente solicita a ajuda da sociedade civil organizada do município para que esteja fiscalizando o nosso trabalho, nos prestando informações que vão fazer com que os dados coletados sejam cada vez mais precisos”, explica Josiane.
Victor Rafael: “No povoado Altos, uma escola, que está metade em Fortaleza e metade em Nova Colinas.”
Explicando a respeito dos limites territoriais de Fortaleza dos Nogueiras, participou da reunião o consultor técnico do IMESC (Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos), Victor Rafael de Carvalho, que após percorrer os município de Formosa da Serra Negra e Nova Colinas, num total de 83 pontos constatou, como maior gravidade no “povoado Altos, onde tem uma escola, que está partida ao meio. Fica metade em Fortaleza e metade em Nova Colinas. O povoado então é seccionado”.
Rafael informou também que até à realização do censo demográfico do ano que vem espera que as incoerências territoriais estejam resolvidas. “A ideia é que antes do censo tudo esteja correto, para que a área territorial fique coesa”.
Aleandro Passarinho: “O município vai ganhar o que perdeu. Vai recuperar a área territorial que foi tomada da gente”.
O prefeito Aleandro Passarinho (PDT) disse que com a regularização dos limites territoriais, no novo censo demográfico o “município vai ganhar o que perdeu”. “Vai recuperar a área territorial que foi tomada da gente – 36 regiões grandes, como o povoado dos Altos, Areia Preta, Jaó, Mamão, Paciência, Botequim, Repartição, Macaúba, Teúba; várias regiões que são nossa e, que de fato somos nós quem as mantemos com infraestrutura, educação, saúde; assistência agrícola com tratores; enfim, essas 36 áreas é onde está travando o município, pois as riquezas federais que são para chegar aqui estão chegando baseado na população informada ao governo federal, que são 12 mil e seiscentos e poucos habitantes, quando na verdade nós temos mais de 15 mil”.
O presidente da câmara, Antônio Félix disse que esta não é a primeira vez em que se trata da questão dos limites territoriais. “É a primeira vez que a gente está tratando do assunto no próprio município, mas em datas anteriores já corremos atrás disso. Fomos ao IBGE, ao IMESC, trouxemos o problema para o município e o prefeito abraçou a causa.
Antônio Félix: Questão do limites territoriais do município há dais já era preocupação do vereador.
Ao observar a importância da parceria, Félix ponderou: “Nós não resolvemos as coisas sozinhos, tem de ter parceria. Até porque o legislativo tem seus limites; expomos o caso para o executivo e ele fez com que a coisa acontecesse. Então legislativo, executivo, IBGE junto com o IMESC estamos tentando resolver”.
Félix pediu a compreensão e colaboração das pessoas. “Pedimos aos Agentes de Saúde, secretários, vereadores, fazendeiros, todas as pessoas, se manifestarem se não forem recenseados. Teremos o posto de coleta e, a prefeitura vai colocar um posto paralelo para que as pessoas que não foram entrevistadas ir até lá e informar. Iremos também colocar um telefone à disposição para essas informações, pois isso é de suma importância para o município”.

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