
A medida a qual o presidente teme que venha ser tomada pelo prefeito Edvan Brandão de Farias (PSC), o Estado de Calamidade Pública Financeira, na sua visão é uma faca de dois gumes para a administração. Se por um lado, especula Manuel da Concórdia, permitiria ao município o poder de equacionar os seus graves problemas financeiros legais; por outro impediria a administração de receber qualquer tipo de investimento ou convênio financeiro, o que seria catastrófico, frisa.
Para justificar o seu temor o vereador-presidente explicou que o município de Bacabal tem dividas legais, deixadas por sucessivas administrações que antecederam a gestão do atual prefeito, que são tecnicamente impagáveis com o montante que o município arrecada mensalmente hoje.
Essas dívidas se referem as obrigações sociais, entre as quais os repasses previdenciários e essas dívidas já ultrapassaram a casa dos 40 milhões de reais, segundo Manuel da Concórdia, que acrescenta, também, o fato de que acordos foram firmados e não cumpridos por outros gestores, o que provoca a sequência de bloqueios e retenções que pode levar o prefeito Edvan Brandão a decretar o Estado de Calamidade Pública Financeira.