Ribamar Corrêa, Repórter Tempo
Passada a fase de definição partidária com o fechamento da janela que permitiu a troca de partido até no início de abril, começa agora, para valer, o período de montagem das coligações que serão sacramentadas nas convenções de julho e participarão das eleições de Outubro no Maranhão. Candidato assumido à reeleição, o governador Flávio Dino lidera com ampla folga, o processo, já tendo definido uma aliança comandada pelo PCdoB e que reúne nada menos que 14 agremiações.
Os demais pré-candidatos começam a se movimentar na tentativa de reunir o máximo possível das duas dezenas de legendas que ainda não estão agregadas por acordos envolvendo coligações. E nesse tabuleiro partidário, que agora começa a movimentar-se com mais intensidade, ocorrem, aqui e ali, factOides que visam, sobretudo, gerar tensões e instalar insegurança nos grupos partidários já definidos. Três casos exemplares revelam esses movimentos: DEM, PSDB e PT.
Mesmo já posicionado na coligação governista, com participação no Governo e aval formal da cúpula nacional, o DEM vem sendo frequentemente alvo de especulações, todas insinuando que o partido poderá deixar a aliança dinista e integrar o grupo partidário que dará sustentação à candidatura da ex-governadora Roseana Sarney (MDB). Houve também quem dissesse que o DEM se aliaria ao candidato do PSDB, senador Roberto Rocha. Há cerca de pouco mais de um ano, o DEM encontrava-se esquecido numa gaveta do suplente de senador Clóvis Fecury, como um daqueles casos partidários sem qualquer futuro.
Foi o deputado federal Juscelino Filho assumir o seu controle e, num rasgo de tirocínio político, aproveitar a onda de renovação que o atingia no plano nacional e transformá-lo numa força partidária respeitável, para que alguns políticos de peso – como o ex-governador José Reinaldo Tavares, por exemplo -, que dormiram no ponto, passassem a cobiçá-lo.
Nada funcionou até agora. E uma declaração do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, pré-candidato do DEM a presidente da República, feita ontem, reafirmou a participação do partido na aliança dinista. Maia descartou ainda qualquer possibilidade de uma reviravolta que possa levar o Democratas ao arraial dos tucanos maranhenses, conforme especulava o factoide mais recente.
Em busca de aliados que injetem gás na candidatura do senador Roberto Rocha, o PSDB sabe que suas possibilidades são muito limitadas, já que a maioria dos partidos ainda “soltos”, deve tomar o rumo do MDB, para participar da aliança que sustentará a candidatura da ex-governadora Roseana Sarney. Roberto Rocha só conta até agora com a possibilidade de formar uma aliança com o PRP, caso o ex-deputado Ricardo Murad arquive definitivamente sua pré-candidatura a governador, o que parece já estar acontecendo, mas o mais provável é que os tucanos façam seu voo solitariamente.
É quase certo que de todos os partidos que procuram alianças no Maranhão, a situação mais dramática seja mesmo a do PT, a começar pelo farto de que a agremiação está correndo o risco de sofrer um racha que pode liquidar vez o seu braço maranhense. Em vez de se acomodar na aliança dinista, como já está acertado, o PT está sendo sacudido por um grupo que teima em alimentar a possibilidade de o partido seguir outro rumo, que pode ser até uma campanha independente, com candidato a governador e tudo o mais.
Vozes confiáveis dizem que o partido está firme com o governador Flávio Dino e que esses rumores de divisão não passam de zoada de filiados que não produzirão qualquer desdobramento. O presidente regional da agremiação lulista, Augusto Lobato, garante que o PT encontra-se firme e acomodado na aliança dinista, sem qualquer possibilidade de rever essa situação.
No mais, as candidaturas seguirão o seu curso natural, com os seus aliados possíveis.
Passada a fase de definição partidária com o fechamento da janela que permitiu a troca de partido até no início de abril, começa agora, para valer, o período de montagem das coligações que serão sacramentadas nas convenções de julho e participarão das eleições de Outubro no Maranhão. Candidato assumido à reeleição, o governador Flávio Dino lidera com ampla folga, o processo, já tendo definido uma aliança comandada pelo PCdoB e que reúne nada menos que 14 agremiações.
Os demais pré-candidatos começam a se movimentar na tentativa de reunir o máximo possível das duas dezenas de legendas que ainda não estão agregadas por acordos envolvendo coligações. E nesse tabuleiro partidário, que agora começa a movimentar-se com mais intensidade, ocorrem, aqui e ali, factOides que visam, sobretudo, gerar tensões e instalar insegurança nos grupos partidários já definidos. Três casos exemplares revelam esses movimentos: DEM, PSDB e PT.
Flávio Dino saiu na frente e montou a coligação que vai apoiá-lo na corrida eleitoral |
Foi o deputado federal Juscelino Filho assumir o seu controle e, num rasgo de tirocínio político, aproveitar a onda de renovação que o atingia no plano nacional e transformá-lo numa força partidária respeitável, para que alguns políticos de peso – como o ex-governador José Reinaldo Tavares, por exemplo -, que dormiram no ponto, passassem a cobiçá-lo.
Nada funcionou até agora. E uma declaração do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, pré-candidato do DEM a presidente da República, feita ontem, reafirmou a participação do partido na aliança dinista. Maia descartou ainda qualquer possibilidade de uma reviravolta que possa levar o Democratas ao arraial dos tucanos maranhenses, conforme especulava o factoide mais recente.
Em busca de aliados que injetem gás na candidatura do senador Roberto Rocha, o PSDB sabe que suas possibilidades são muito limitadas, já que a maioria dos partidos ainda “soltos”, deve tomar o rumo do MDB, para participar da aliança que sustentará a candidatura da ex-governadora Roseana Sarney. Roberto Rocha só conta até agora com a possibilidade de formar uma aliança com o PRP, caso o ex-deputado Ricardo Murad arquive definitivamente sua pré-candidatura a governador, o que parece já estar acontecendo, mas o mais provável é que os tucanos façam seu voo solitariamente.
É quase certo que de todos os partidos que procuram alianças no Maranhão, a situação mais dramática seja mesmo a do PT, a começar pelo farto de que a agremiação está correndo o risco de sofrer um racha que pode liquidar vez o seu braço maranhense. Em vez de se acomodar na aliança dinista, como já está acertado, o PT está sendo sacudido por um grupo que teima em alimentar a possibilidade de o partido seguir outro rumo, que pode ser até uma campanha independente, com candidato a governador e tudo o mais.
Vozes confiáveis dizem que o partido está firme com o governador Flávio Dino e que esses rumores de divisão não passam de zoada de filiados que não produzirão qualquer desdobramento. O presidente regional da agremiação lulista, Augusto Lobato, garante que o PT encontra-se firme e acomodado na aliança dinista, sem qualquer possibilidade de rever essa situação.
No mais, as candidaturas seguirão o seu curso natural, com os seus aliados possíveis.