Lourival Souza: Condições das rodovias federais e estaduais do Maranhão

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CONDIÇÃO
EXTENSÃO(Km)
%
Ótima
103
2,26
Boa
1.618
35,55
Regular
1.315
28,89
Ruim
833
18,30
Péssima
682
14,99
Fonte: CNT. Pesquisa CNT de Rodovias, 2016.

ATÉ QUE IDADE POSSO DIRIGIR UM VEÍCULO?
O Código Brasileiro de Trânsito não define idade limítrofe para a interrupção da atividade. Saber o momento de parar é essencial.
*Por Dirceu R. A. Jr.


O Código Brasileiro de Trânsito prevê o início da concessão para a direção de veículos a partir dos 18 anos, mas nada define para a aposentadoria dessa concessão.


Sabemos que à medida que passam os anos limitações vão aparecendo. Em média, a partir dos 60 anos começamos ter um declínio na execução de nossas atividades. Em alguns, esse declínio é lento e progressivo, em outros, temos acentuação muitas vezes brusca devida ao aparecimento de alguma doença.
A direção veicular não é um procedimento tão simples, fácil como se imagina.


É na realidade bastante complexa. Inicialmente podemos afirmar que depende de três funções básicas:
1 - a cognitiva que envolve raciocínio, entendimento, memória, comunicação, atenção, concentração, vigília e respostas imediatas;
2 - a motora responsável pela liberdade de movimentos, rapidez, força, agilidade, coordenação;
3 - a sensório perceptiva é onde se relaciona sensibilidade tátil, visão, audição e percepção.


Além de tudo isso, sabemos que existe uma grande repercussão dos fatores de risco presentes na direção veicular, no meio ambiente e no estresse causado que atuam diretamente sobre o organismo causando distúrbios agudos e processos degenerativos. A complexidade da atividade leva-nos a entender que estão presentes as repercussões do organismo sobre a direção e da direção sobre o organismo. É na realidade um somatório de agressões de um e de outro lado.


Quando se é portador de doenças primárias como hipertensão arterial, diabetes, doenças ósteoarticulares, distúrbio mental e emocional, doenças metabólicas e outras, certamente terão agudização desses processos, comprometendo as funções essenciais para a atividade.


Cada organismo é um organismo diferenciado. Nem todos apresentam os mesmos problemas de saúde, daí não termos no código de trânsito uma data definida para a interrupção da concessão. A única referência aos idosos (acima de 65 anos) é que seja feita avaliação médica a cada três anos, com o que não concordamos. Os processos degenerativos e a alternância de sinais e sintomas e mesmo do aparecimento súbito de doença é comum, o que nos leva a indicar exames periódicos a cada ano.


Temos observado que o próprio motorista muitas vezes ao perceber suas limitações passa a ter medo de assumir a direção acabando por abandoná-la. Outras vezes vemos alguns com limitações, mas insistindo em manter-se em atividade. A família tem importância capital quando detecta alguma das alterações aqui descritas ou quando do surgimento de doença aguda ou crônica, impedindo o idoso de assumir a direção veicular.


Todos sabem que a direção veicular é uma necessidade para o idoso, tornando-o integrado à família, à sociedade e conectado com o mundo.


Estimular, deixá-lo motivado para a vida, soerguer o moral, incentivá-lo é uma necessidade real. As limitações levam a depressão que por sua vez acelera o processo degenerativo e gera desarmonia interna. Aí é o caos.


Torna-se de extrema importância lembrar que normalmente nessa faixa etária faz-se uso de algum medicamento, às vezes múltiplos e que podem ter repercussão quando na direção. O médico da família saberá orientar quando riscos houver, não só o idoso, a família e o médico que habilita e renova a Carteira Nacional de Habilitação.


*Dr. Dirceu Rodrigues Alves Júnior
Diretor de Comunicação e do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da ABRAMET
Contato: dirceurodrigues@abramet.org.br; dirceu.rodrigues5@terra.com.br
Fonte: http://www.abramet.com.br


CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (Lei nº 9.503/97)
Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino.


CUSTO TOTAL ESTIMADO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO NO MARANHÃO EM 2014:

R$ 2.300.110.000,00(DOIS BILHÕES, TREZENTOS MILHÕES E CENTO E DEZ MIL REAIS)
Fonte: Observatório Nacional de Segurança Viária, com base no IPEA.
Facebook: Campanha SOS VIDA


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Por Lourival Souza

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