Lourival Souza: mortalidade no trânsito do Maranhão só cresceu nos últimos 17 anos



ANO

QUANTIDADE DE MORTES

TAXA DE MORTALIDADE/100 MIL HABITANTES

2000

438

7,75

2001

499

8,71

2002

648

11,17

2003

664

11,30

2004

751

12,47

2005

897

14,70

2006

832

13,45

2007

1.012

16,54

2008

1.148

18,21

2009

1.130

17,75

2010

1.300

19,77

2011

1.481

22,28

2012

1.676

24,96

2013

1.576

23,20

2014

1.792

26,16

MORTES NO TRÂNSITO NO MARANHÃO, POR TIPO DE TRANSPORTE EM 2014

Modal

Quantidade

%

Motos

843

47,04

Automóveis

255

14,22

Pedestres

228

12,72

Bicicletas

48

2,7

Caminhões e  Ônibus

33

1,84

Não identificados

385

21,48

Total

1.792

100

Fonte: www.onsv.org.br

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (LEI Nº 9.503/97)
Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino.
        Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

OBSERVATÓRIO PROPÕE NOVA FORMAÇÃO PARA CONDUTORES


Há um ano, o ONSV (Observatório Nacional de Segurança Viária) foi convidado pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados a realizar um estudo sobre o modelo atual da formação do condutor no país. Para isso, o Observatório compilou uma série de opiniões, alertas, sugestões de diversas entidades do setor, dentre elas Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), AND (Associação Nacional de Detrans), Sindicatos de CFCs (Centro de Formação de Condutores) e Associação de Instrutores.  A intenção foi dar início a um processo de mudança nesse cenário, com a intenção de diminuir o número de mortos e feridos pelo trânsito do país.
Segundo o presidente do Observatório, José Aurélio Ramalho, hoje nós temos uma grande fábrica de “pregos tortos”, pois os ensinamentos oferecidos pelos Centros de Formação de Condutores ou mesmo nas autoescolas não abrangem toda a questão do trânsito no país.
O estudo intitulado Formação do Condutor – 2015 (450 páginas) revisou todo processo de formação do condutor brasileiro nos dias atuais. Desde a metodologia das aulas teóricas, pré-práticas (atuais aulas com simuladores) e práticas, a formação do instrutor e do examinador, o exame psicológico, de aptidão física e mental, incluindo a PPD (Permissão Para Dirigir), o documento de permissão para funcionamento de um CFC (Centro de Formação de Condutores e Autoescolas), toda a legislação que embasa a formação do condutor, todas as etapas estabelecidas pela lei e suas prerrogativas. O trabalho está sendo protocolado na Comissão de Viação e Transportes, Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, Ministério das Cidades, Denatran e Contran.
O estudo não é um “manual de soluções”. Ele aponta o que é preciso ser revisto e mudado para melhorar a atual formação desse condutor nas diversas áreas do saber e também da psicologia e da medicina. Os mais de dez técnicos envolvidos (uma equipe multidisciplinar) propõem que haja um vínculo mínimo e uma sequência lógica de estudo entre a teoria, a pré- prática e a prática embasados por um processo de ensino-aprendizagem que tenha critérios, obrigatoriedades, procedimentos e parâmetros pedagógicos com planos de aulas e um acompanhamento dos órgãos fiscalizadores e de toda sociedade.
O Estudo define que a formação do condutor no Brasil deve garantir três itens básicos para o aluno:
– que ele consiga reconhecer a informação que lhe é dada pelo ambiente que ele transita;
– que ele consiga tratar e entender essa informação do que está ocorrendo ao redor avaliando o risco de um acidente e;
– que ele consiga reagir e evitar, com destreza e conhecimento (provindos da sua formação), as possíveis situações de risco. Fonte: www.onsv.org.br

Por Lourival Souza
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