À sala de audiência estava presente o réu - Eduardo Cunha, denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro

O lobista Júlio Camargo, um dos delatores da Operação Lava-Jato, confirmou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal que, em 2011, foi pressionado e extorquido pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) - ex-presidente da Câmara - a pagar propina de US$ 5 milhões. "Para justificar a cobrança dos valores, ele (Eduardo Cunha) disse que tinha uma bancada de mais de duzentos deputados para sustentar", afirmou o delator. O depoimento de Júlio Camargo ocorreu nesta segunda-feira (8/9) na 6ª Vara Criminal Federal da Justiça Federal em São Paulo.
À sala de audiência estava presente o réu - Eduardo Cunha, denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O procurador-geral da República acusa o parlamentar de receber ao menos US$ 5 milhões de propina referentes a contratação de um estaleiro para a construção de dois navios-sonda pela Diretoria Internacional da Petrobras, em 2006 e 2007.
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À sala de audiência estava presente o réu - Eduardo Cunha, denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O procurador-geral da República acusa o parlamentar de receber ao menos US$ 5 milhões de propina referentes a contratação de um estaleiro para a construção de dois navios-sonda pela Diretoria Internacional da Petrobras, em 2006 e 2007.
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Anteriormente, à Justiça Federal ele contou que na época em que estava sofrendo pressão de Cunha chegou a procurar ajuda do então ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB/MA). Segundo ele, Lobão ligou para o deputado e disse. "Eduardo, você está louco?" O telefonema, segundo o delator, ocorreu no final da tarde de um domingo, em 2011, na Base Aérea do Aeroporto Santos Dumont, no Rio.
Defesa
O ex-presidente da Câmara sempre negou o recebimento de propinas Procurado nesta segunda-feira, 8, por meio de sua assessoria, o parlamentar não retornou.