| Luiz Silveira04.out.11/Divulgação/Agência CNJ | ||
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| O ministro da Justiça, Eugênio Aragão, em 2011 |
O novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, sugeriu nesta quinta-feira (17) que o juiz Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato, cometeu um crime ao tornar público o teor da conversa telefônica entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula.
"Se houve alguma conversa da senhora presidente que merecesse atenção jurisdicional, não caberia ao juiz de primeira instância nem sequer aquilatar o valor daquela prova e muito menos dar-lhe publicidade", afirmou Aragão.
Ele continuou: "Como se trata de eventual prova obtida em encontro fortuito, sua excelência o meritíssimo juiz deveria ter fechado os autos e encaminhado ao Supremo Tribunal Federal e não o fez".
O ministro afirmou ainda que o governo vai buscar as "circunstâncias" que indicam que houve uma interceptação ilegal. "Vamos tirar as consequências disso, doa a quem doer".
Aragão comentou trechos de gravações em que Lula disse esperar que ele tivesse "pulso" no cargo de ministro da Justiça e fosse "macho".
"Respeito a opinião do meu colega de ministério, com quem tenho a maior respeitabilidade pelo papel que desempenhou neste país. Ele falou isso dentro da esfera privada, não cabe aí qualquer julgamento sobre o que declarou. Isso aqui é uma prova cabal de que minha atuação sempre foi pautada pelo absoluto republicanismo", ressaltou.
Pouco antes, no discurso de posse, Aragão disse que "ninguém" no Brasil tem o "monopólio da moralidade".
"Não existe ninguém neste país com o monopólio da moralidade, o monopólio da salvação da pátria", afirmou. "Infelizmente nosso Estado tem ao longo dos anos visto a apropriação das instituições por corporações. Corporações não cultivam alteridade, mas seu umbigo", ressaltou.
Aragão, que substitui Wellington César Lima e Silva, afirmou que não haverá diálogo com as "corporações que queiram na base da cotovelada descredenciar outros órgãos de Estado".
Ele destacou ainda que não aceitará a disputa entre Ministério Público e Polícia Federal pelo poder de investigação. 'Não interessa à sociedade se a polícia ou o Ministério Público vai fazer a investigação. Isso é uma briga paroquial", disse o novo ministro.
"Se houve alguma conversa da senhora presidente que merecesse atenção jurisdicional, não caberia ao juiz de primeira instância nem sequer aquilatar o valor daquela prova e muito menos dar-lhe publicidade", afirmou Aragão.
Ele continuou: "Como se trata de eventual prova obtida em encontro fortuito, sua excelência o meritíssimo juiz deveria ter fechado os autos e encaminhado ao Supremo Tribunal Federal e não o fez".
O ministro afirmou ainda que o governo vai buscar as "circunstâncias" que indicam que houve uma interceptação ilegal. "Vamos tirar as consequências disso, doa a quem doer".
Aragão comentou trechos de gravações em que Lula disse esperar que ele tivesse "pulso" no cargo de ministro da Justiça e fosse "macho".
"Respeito a opinião do meu colega de ministério, com quem tenho a maior respeitabilidade pelo papel que desempenhou neste país. Ele falou isso dentro da esfera privada, não cabe aí qualquer julgamento sobre o que declarou. Isso aqui é uma prova cabal de que minha atuação sempre foi pautada pelo absoluto republicanismo", ressaltou.
Pouco antes, no discurso de posse, Aragão disse que "ninguém" no Brasil tem o "monopólio da moralidade".
"Não existe ninguém neste país com o monopólio da moralidade, o monopólio da salvação da pátria", afirmou. "Infelizmente nosso Estado tem ao longo dos anos visto a apropriação das instituições por corporações. Corporações não cultivam alteridade, mas seu umbigo", ressaltou.
Aragão, que substitui Wellington César Lima e Silva, afirmou que não haverá diálogo com as "corporações que queiram na base da cotovelada descredenciar outros órgãos de Estado".
Ele destacou ainda que não aceitará a disputa entre Ministério Público e Polícia Federal pelo poder de investigação. 'Não interessa à sociedade se a polícia ou o Ministério Público vai fazer a investigação. Isso é uma briga paroquial", disse o novo ministro.
