Lourival Sousa: educação para o trânsito: SOS Vida e Seduc concluem caderno de apoio pedagógico



Após oito meses de trabalho, com discussões e pesquisas, a equipe da SOS VIDA e da SUTES-Supervisão de Temas Socioeducacionais da SEDUC-Secretaria de Estado da Educação do Maranhão concluíram no dia 18.01.2016 o conteúdo do Caderno de apoio pedagógico para a EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO que será utilizado pelos professores das escolas do Sistema Estadual de Educação do Maranhão.


O tema social Educação para o Trânsito será ministrado de forma transversal em várias disciplinas, já a partir deste ano letivo de 2016.

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (LEI Nº 9.503/97)
Art. 230. Conduzir o veículo:
XVIII - em mau estado de conservação, comprometendo a segurança, ou reprovado na avaliação de inspeção de segurança e de emissão de poluentes e ruído, prevista no art. 104;
XIX - sem acionar o limpador de pára-brisa sob chuva:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;

EXCESSO DE VELOCIDADE: UM DOS CINCO PRINCIPAIS FATORES DE RISCO DE ACIDENTE NO MUNDO
A questão é um dos temas de maior preocupação e interesse das entidades de segurança viária em todo o mundo. Mais recentemente a redução dos limites nas vias virou uma tendência nos países que querem ver reduzidos também os números de mortes no trânsito.
Dados da Organização Mundial de Saúde comprovam que pedestres, ciclistas e motociclistas são os mais vulneráveis, quando o tema é a velocidade, e têm suas chances de sobrevivência reduzidas quando são atropelados ou colidem com um carro em velocidade igual ou superior a 50 km/h. Já os riscos de mortes caem se o veículo trafega em velocidade reduzida.
No Brasil, a redução da velocidade nas vias começa a ser implantada gradativamente nos grandes centros, basta lembrar de exemplos recentes como a redução nas marginais em São Paulo e em mais de 700 quarteirões em Curitiba.
O OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária aborda em vídeo o tema, destacando os riscos de exceder o limite regulamentado da velocidade nas vias.
Um dos exemplos retratados são os atropelamentos. Se uma pessoas for atropelada a 30km/h, ela tem 95% de chances de sobrevivência; mas se a velocidade atingir 70km/h, ela terá menos de 15% de ficar viva; destaca o vídeo. Fonte: www.onsv.org.br

O CARRO É O MOTORISTA
“No mundo moderno, o carro é um instrumento de liberdade e de autonomia. Ele iguala e produz a onipotência de uma ilimitada mobilidade. Com ele, pensamos poder frequentar rapidamente qualquer espaço, sem as restrições de horário e, até mesmo, de tempo. Uma viagem que de ônibus demora quatro horas pode ser drasticamente reduzida pelo automóvel. Ademais, relativamente e, sobretudo, por contraste aos transportes coletivos, o carro produz uma individualidade insuperável. No caso do Brasil, em virtude da ausência de um sistema de transporte coletivo razoável, essa individualidade é vivida como sinal de sucesso e, sobretudo, como sinal de superioridade social. Ela confirma de modo dramático que o transporte personalizado por meio do carro que protege, produz rapidez, infunda o medo e o respeito, e diz algo sobre quem é seu dono. Trata-se de um modo obviamente desejável, porque superior, de estar ou ir para a rua. Num sentido preciso, já mencionado, o carro permite realizar o ideal de ter a casa na rua e na estrada.
Se então, num ônibus, existe a necessidade de conformar-se a um grupo frequentemente percebido como mal-educado, inferior ou mal-apresentado, no carro pode-se desfrutar de uma individualidade voluntariosa que confere status e o sentimento correspondente, o sucesso. Os comuns ou o povo andam em transportes coletivos e estão sujeitos a atrasos e a uma viagem sobre a qual não têm controle, bem como a assaltos e a presença de outras pessoas, mas os bacanas e os ricos, andam – como falamos coloquialmente – de carro.............”
“Não deixa de ser curioso, que o automóvel tenha sido reinventado como um instrumento de nivelamento nos Estados Unidos, mas no Brasil é marcado como um elemento de distinção, indicando uma intrincada escala de inferioridade ou superioridade social.”
Fonte: Livro FÉ EM DEUS e PÉ NA TÁBUA de Roberto da Matta com João Gualberto M. Vasconcellos e Ricardo Pandolfi

Por Lourival Sousa
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