Tristezas que me inundam, poema do Bacabalense Gilvan Alves, também participará da Antologia Poética Nacional, Prêmio Poetize 2016

O poeta e professor Gilvan Alves.
Parece incrível, mas a rica e pouco reconhecida cultura bacabalense teima em resistir! É claro que num passado, não muito distante, ficaram as histórias de Fabrício Moraes e Brasilino Miranda, da I Feira de Arte de Bacabal, do Boi Bacaba e do Grupo Regional Os Lamas, isso sem falar em outros tantos movimentos que aqui floresceram e, também já morreram.
Hoje o segmento literário e representado por uma Grande Academia, muito bem formada, orgulho para todos nós.
Eu consegui classificar um poema de minha autoria em um concurso nacional, mas não estou sozinho nesse processo, não. O professor, também poeta, Gilvan Alves, que leciona diariamente nas escolas Chagas Araújo e Deputado João Alberto, essa última no povoado Piratininga, também teve uma poema de sua autoria, Tristezas que me inundam, classificado no Concurso Nacional Novos Poetas. Prêmio Poetize 2016, e vai participar do Livro Prêmio Poetize 2016. Antologia Poética.
Estaria Bacabal voltando a viver os seus mais áureos e destemperados tempos, ou simplesmente se tornando uma nova Atenas Maranhense? Abaixo transcrevo o poema que Gilvan Alves Classificou.


Tristezas que me inundam
Gilvan Alves

Aqui sentado, nesse grande vazio que me consome.
A cada instante me chega uma desagradável surpresa,
Surpresa essa que enche minha alma de dor, que fere o mais profundo do meu ser...
Que dor!
Que agonia!
Aonde está você ingrata alegria, que outrora habitava minha vida?
Não consigo mais sorrir, pois, meu rosto fôra tomado pela dor!
Sinto que a cada instante diminuo diante dessa enorme tristeza,
Que rouba a esperança e sepulta minha vida
Mas, que vida?
Essa vida que tenho, que me resta!
Somente ela hoje, ainda me faz crer que é possível existir, mesmo estando” morto” ainda respirando.
Perdido num imenso mundo vazio
Grande és tu o gigante mundo!
Que me receberas no dia que nasci,
Que me abraçastes como um pai insano.
Mas, que mundo é esse?
Aonde cada um vive o seu mundo!
És tão grande! és tão gigante!
Mas é tão pequeno para a ignorância do homem.
Que droga de mundo tão grande e vazio,
Que não tem amor e não se pratica a paz

Por Abel Carvalho

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem