Dodó Alves: Crítica ao “Estado – Nação” Petista...

No século XIX, se constituiria e se completaria a identificação do ideal da “Nação” com as noções de etnia, língua, território, história, entre outros, sob a ação do Estado, “Estado – Nação” (povo partilha uma forte identidade linguística, religiosa e simbólica).
Entretanto, na modernidade os Estados – Nações constituíram espaços econômicos específicos e vincularam-se ao desenvolvimento do capitalismo e dos interesses da classe proprietária dirigente.
Na verdade, como poderiam ser negadas as funções econômicas e mesmos os benefícios do Estado – Nação.
A existência de Estados com monopólio da moeda, com finanças públicas e, portanto, com atividades e políticas fiscais era um fato.
Eram atividades econômicas que não poderiam ser abolidas mesmo por aqueles que quisessem eliminar suas intervenções danosas na economia.
Além disso, mesmo extremados libertários podiam aceitar, como relata Molinari, “que a divisão da humanidade em nações autônomas é essencialmente econômica.”
Pois, na era pós – revolucionária do Estado – Nação, o Estado garantidor, afinal de contas, a segurança pública, a segurança da propriedade e dos contratos, interesses burgueses -, e como disse J. B. Say, notoriamente um inimigo da empresa pública.
Segundo Hobsbawm, 2002, p, 40. “nenhuma nação conseguiu um nível de riqueza sem estar sob um governo regular.” Um bom desfecho para uma crise cujo fim não se consegue, agora, enxergar. Que belo Brasil.
Que Deus nos abençoe!

Por Claudson Alves Oliveira
(Dodó Alves)
oliveiraclaudson2009@hotmail.com

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