Moro onde as folhas caem no chão e somente o vento é quem as vê.
Moro onde não há paredes ar condicionados ou aquela velha TV.
Moro tão longe de seu coração mais a dois quarteirões perto de você.
Moro onde as nuvens são o meu telhado moro do lado onde ninguém vê,
São os pombos minhas únicas companhias quando a praça esta vazia sem você.
Moro onde nuvens me escondem onde ventos me esfria e frio me faz o brilho perder.
Moro onde nunca quis morar e que por tanto lhe amar o mundo me fez te sofrer.
Moro tão longe de seu corpo hoje nem vivo em desgosto por não mais vida eu ter,
Sou feito de pele grossa igual a cor da água criada por tintas, eu nasci em um atelier.
Só tenho um rosto fixo na praça e um nome que Deus me deu antes mesmo deu nascer.
Deus que me deu um grande coração onde guardo a recordação de minha inspiração ser você.
Moro onde ninguém jamais vai me entender.
Pois sou aquilo que ninguém jamais irá conhecer.
Ivalmar Sales (Stramith).
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