O que me segreda a alma nesta agônica luta
Por ser maior sem ser um homem a menosÉ a verdade encouraçado e fria
De viver na morte teu veneno
Se da vítima que me fazes sou um humilde a menos
Venço a luta
Perco a vida
A alma
Teu sorriso
Que confusão lírica/odisseia de te ser morrendo
Vítima
Algoz
Nem sei
Sou Deus vencido
O vinho do teu/meu sangue me embriaga a morte
Enciumado do poder que te afoga
Não sou teu amante
Acovardado por teu tédio
Por teu semblante
Tua vítima maior foi teu sorriso
Deixastes te roubarem a tua verdade
O teu paraíso
Sou no teu sonho teu rei
Teu amo
Teu único amante.
Abel Carvalho
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