Caminhada pela Vida movimenta o centro de Bacabal e fecha a campanha Setembro Amarelo no Município


Assecom Bacabal, com redação de Wanderson Ricardo e fotos de Melquisedeque Morais - A prefeitura de Bacabal, por meio da secretaria municipal de saúde, realizou na manhã de hoje, 30, a ‘Caminhada pela Vida’ como última ação desenvolvida no mês de setembro para prevenir e combater o suicídio.
Foram várias ações promovidas durante o mês pelos mais diversos setores que compõem a saúde pública municipal, sendo estendida para outras pastas como assistência Social e educação.
Na caminhada de hoje, a concentração aconteceu na Praça da Bíblia, e o percurso foi pela Avenida Getúlio Vargas, com parada na Praça Silva Neto, onde o evento terminou. Para a psicóloga Ane Caroline a ação é um despertar para que a sociedade de Bacabal deixe os conceitos inadequados sobre o tema e quem precisar, que busque ajuda. “No passado as pessoas comentavam que os problemas psicológicos eram bobagem e besteira. Mas, esses problemas psicológicos hoje tiram mais vida nas estatísticas do que qualquer outra doença. Por isso, é importante que se busque ajuda, que vençamos essas concepções inadequadas porque viver é muito bom”, afirmou a psicóloga.



Paciente do CAPS II, Rosileude Lima fala sobre o apoio recebido pela rede de atendimento do município. “Já sou paciente CAPS há 11 anos. Passei por momentos difíceis, mas, a equipe do CAPS sempre me ajudou e por isso eu estou para dizer que temos onde buscar ajuda, e essa caminhada tá linda”, declarou.
Karine do Vale, diretora do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II), também deixou a mensagem em alto e bom tom, para todos de que é preciso falar sobre o suicídio e que os bacabalenses podem contar com os órgãos de saúde.
"Vamos eliminar esse tabu e romper essa barreira. Porque você tem um Centro de Atenção Psicossocial com profissionais habilitados e hoje quem procura o CAPS são aqueles que estão com ansiedade, com algum tipo de pânico, que precisam de apoio justamente porque ainda estamos em um período pandêmico e muitas coisas mudaram”, ressalta.

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